Se tem um tempo verbal que todo mundo acha que domina, mas ainda assim escorrega na hora de usar, é o Simple Present. Aquele clássico “eu trabalho”, “ela estuda”, “nós gostamos” parece simples, mas esconde armadilhas que até quem já fala inglês há anos pode cair. E não, não é só colocar um -s no final do verbo e pronto. Quer descobrir como usar o Simple Present sem medo de errar? Vamos descomplicar!
O Simple Present é o pãozinho quente da gramática inglesa: básico, mas essencial. Ele serve para falar de rotinas, verdades universais, sentimentos e até horários fixos. Mas, cá entre nós, muita gente ainda tropeça na terceira pessoa ou confunde quando usar advérbios de frequência. Relaxa, a gente vai te mostrar como fugir desses erros com exemplos que você realmente vai usar no dia a dia – nada daqueles “the cat drinks milk” que nunca saem da boca de ninguém.
Quando o Simple Present entra em cena
Esse tempo verbal não é chamado de “simple” à toa. Ele é direto ao ponto e aparece em situações bem específicas. Se você quer falar sobre algo que faz sempre, como escovar os dentes ou pegar ônibus, ele é seu melhor amigo. Mas também entra quando o assunto são fatos científicos, gostos pessoais e até programas futuros que já estão marcados. Olha só como ele é versátil:
- – Hábitos diários: “I check my phone as soon as I wake up” (Eu checo meu celular assim que acordo)
- – Verdades científicas: “Water boils at 100°C” (Água ferve a 100°C)
- – Gostos pessoais: “She hates reality shows” (Ela odeia reality shows)
O pulo do gato nos horários fixos
Um uso que pega muita gente de surpresa é para falar de eventos futuros com horário marcado. Parece estranho? Pois é mais comum do que você imagina. Quando dizemos “The plane lands at 9 PM”, estamos usando o Simple Present para algo que ainda vai acontecer, mas já tem hora certa. Funciona para voos, programas de TV, aulas – qualquer coisa que siga um cronograma rígido.
Os verbos que não seguem a boiada
Aqui mora o perigo. Enquanto a maioria dos verbos só ganha um -s na terceira pessoa (he, she, it), alguns teimam em ser diferentes. Os campeões de confusão? Os verbos to be e to have, que viram a mesa completamente. E tem mais: verbos terminados em -o, -sh, -ch pedem -es, não apenas -s. Quer ver a bagunça?
O verbo “to go” vira “goes”? Nada disso! Ele fica “goes”. Já “to wash” vira “washes”. E quando o verbo termina em -y precedido de consoante, trocamos o -y por -i e acrescentamos -es, como em “study” que vira “studies”. Parece receita de bolo, mas depois que pega o jeito, fica automático.
Construindo frases sem tropeços
Formar frases no Simple Present parece fácil até você tentar fazer uma pergunta ou negação. É aí que muitos se perdem entre “do”, “does”, “don’t” e “doesn’t”. A regra é clara: para I, you, we e they, use “do”. Para he, she e it, “does” é obrigatório. E nas negativas, a contração é sua aliada para soar mais natural.
Mas atenção: quando aparece o “does”, o verbo principal volta para a forma básica, sem -s! É comum errar dizendo coisas como “She doesn’t works here”. O certo é “She doesn’t work here”. Parece bobagem, mas faz toda diferença para quem está ouvindo.
- – Afirmativa: “They play soccer on Sundays” (Eles jogam futebol aos domingos)
- – Negativa: “He doesn’t know the answer” (Ele não sabe a resposta)
- – Interrogativa: “Do you understand the question?” (Você entende a pergunta?)
Advérbios de frequência: onde colocar?
Esses pequenos palavrinhos – always, usually, sometimes – são essenciais para dar ritmo às frases no Simple Present, mas sua posição na frase é crucial. Geralmente, eles vêm antes do verbo principal, mas depois do verbo “to be”. Por exemplo: “She always arrives early” (Ela sempre chega cedo) versus “He is never late” (Ele nunca está atrasado). Misturar isso é um erro clássico até em níveis avançados.
Os 5 pecados capitais do Simple Present
Todo mundo comete erros, mas alguns são tão comuns que deveriam vir com placa de “cuidado”. O campeão? Colocar -s onde não deve. Frases como “I likes pizza” ou “They works hard” são mais comuns do que se imagina. Outro deslize frequente é usar o Present Continuous para hábitos (“I’m going to the gym every day”), quando o Simple Present seria o correto.
E não podemos esquecer da confusão entre “do” e “does”. Perguntar “Does you like coffee?” é tão errado quanto responder “Yes, I does”. São erros pequenos, mas que denunciam na hora quem ainda não dominou o básico. A boa notícia? Com prática consciente, eles desaparecem rápido.
Por último, mas não menos importante: esquecer que alguns verbos quase nunca aparecem no continuous (like, love, know). Dizer “I’m loving this song” pode até ser aceito informalmente, mas o padrão seria “I love this song”. Esses detalhes fazem a diferença entre um inglês ok e um inglês realmente bom.