Método de associação: Saiba como potencializar o aprendizado de idiomas

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O aprendizado por associação afirma que nossos cérebros lembram informações usando a memória associativa em oposição a eventos isolados.

Tente sentar, fechar os olhos, relaxar a mente e se preparar para fazer um exercício de memória. Procure lembrar de um sistema de calibração de balanças. Prepare-se para relembrar alguns detalhes realmente específicos, como as cores, o tamanho, o formato.

Imagine as engrenagens do sistema funcionando para medir uma balança. Nada mais além disso, apenas o sistema de calibração.

Difícil, não é? Quando você tenta visualizar o sistema de calibração, é mais fácil imaginar um sistema automotor, uma calibração de instrumento musical, mas a dificuldade em imaginar o então sistema de calibração de balanças é muito difícil.

Mas qual seria o motivo disso?

A aprendizagem associativa é um princípio de aprendizagem que afirma que ideias e experiências se reforçam e podem ser mentalmente ligadas umas às outras.

Em poucas palavras, significa que nossos cérebros não foram projetados para recordar informações isoladamente, mas, em vez disso, agrupamos as informações em uma memória associativa. 

É por isso que é difícil lembrar de apenas uma balança sem pensar no sistema de calibração como um todo. Mais fácil seria se tivesse à disposição um balão publicitário para nos fazer recordar da imagem do que procuramos lembrar.

A aprendizagem associativa pode ser uma ferramenta poderosa de gerenciamento e ensino de sala de aula e na hora de aprender um idioma estrangeiro.

Em sala de aula, ele tem muitos usos. Ele pode ser usado para ajudar os alunos a se conectarem mais profundamente com as informações e lembrarem-se dessas informações com maior precisão.

Aprendizagem e comportamento associativo

A aprendizagem associativa é uma forma de condicionamento. Algumas linhas da psicologia comportamental defendem a ideia de que o comportamento pode ser modificado ou aprendido com base em um estímulo e uma resposta.

Isso significa que o comportamento pode ser aprendido ou desaprendido com base na resposta que gera.

Por exemplo, um profissional engajado em um projeto executivo pode saber que sua chefe gostou de sua apresentação (estímulo) se ela continuar envolvendo o profissional em mais atividades (resposta).

Assim, usando reforçadores positivos e negativos, isto é, estímulos usados ​​para mudar o comportamento, o comportamento pode ser modificado para atender uma certa expectativa.

Este tipo de aprendizagem pode ser útil em treinamentos de empresas, na gestão da sala de aula, para a preparação de profissionais em uma empresa de tradução e para potencializar o aprendizado de idiomas.

Assim como o condicionamento, a memória associativa pode ser invocada com base na relação entre dois estímulos, o reforço positivo e o reforço negativo.

Alguns exemplos de reforço positivo são:

  • Atribuir bons feedbacks ao trabalho bem feito;
  • Permitir que uma autoavaliação para concluir uma tarefa;
  • Recompensa verbal pelo esforço e trabalho duro;
  • Recompensa material pelo esforço e trabalho duro.

Ao usar o reforço positivo, os professores que ensinam uma nova língua podem condicionar os alunos a associar o bom trabalho e o bom comportamento a uma recompensa. Por outro lado, o reforço negativo pode ser usado para punir os alunos por mau comportamento.

Alguns exemplos de reforço negativo são:

  • Retirar benefícios de alunos que se comportam mal;
  • Tirar pontos do trabalho que foi entregue com atraso;
  • Pontuar verbalmente sobre o comportamento não esperado.

Uma empresa de desenvolvimento de software pode desenvolver elementos visuais, como infográficos, para documentar o número de vezes que um aluno ou profissional se comportou mal, por exemplo.

Quando a linha do gráfico está cheia, este aluno ou profissional perde algum benefício que lhe havia garantido anteriormente.

Tipos de aprendizagem associativa

A memória associativa pode ser uma poderosa ferramenta de ensino.

Como a aprendizagem associativa baseia-se no princípio de que ideias e experiências podem ser interligadas e, em última análise, reforçar uma à outra, a associação pode ser usada para ajudar os alunos a lembrar das informações.

Ela ocorre quando você aprende algo com base em um novo estímulo. O exemplo mais famoso é o uso de cães por Ivan Pavlov para demonstrar que um estímulo, como o toque de um sino, leva a uma recompensa, ou, no caso, comida.

Há dois tipos desse tipo de aprendizagem: o condicionamento clássico e condicionamento operante.

Condicionamento clássico

O condicionamento clássico envolve o uso de um estímulo, como o sino nos experimentos de Pavlov, que é combinado com uma recompensa, resultando da salivação na expectativa de receber comida.

Ao longo de tentativas repetidas, o estímulo condicionado causa aprendizado. Por outro lado, instâncias repetidas sem a recompensa levam à extinção do comportamento.

Quando o estímulo condicionado, o toque do sino, acontece antes da recompensa, a pessoa ou o animal tem tempo de descobrir que o toque do sino significa algo e aprender ou formar uma associação.

Condicionamento operante

O condicionamento operante envolve o uso de um esquema de reforços, ou recompensas, e punições até que o comportamento seja aprendido.

Por exemplo, se o cachorro ouvisse o sino e pisasse em uma alavanca, ele receberia o biscoito de cachorro, a recompensa.

Alternativamente, se o cão pisar na alavanca quando a campainha não tocar e receber um choque, uma punição positiva, isso moldaria um comportamento na direção oposta. Uma punição negativa, ao contrário, seria tirar algo, como um biscoito, se o cachorro latir.

Aprendizagem associativa para melhorar o ensino e a aprendizagem

Uma solução é mudar a forma como usamos as notas. Em vez de atribuir notas com base em resultados, como desempenho em testes, trabalhos de conclusão de curso, etc, use-os para incentivar comportamentos que sabemos que melhoram os resultados da aprendizagem.

Recompense o aluno por revisar e enviar seu trabalho. Recompense o aluno por participar profundamente da aula. Muitas escolas já fazem isso até certo ponto, concedendo os chamados “pontos de participação” ou permitindo que os alunos refaçam os exames que foram reprovados.

Ainda, devem dar o passo necessário para incorporar totalmente essas ideias aos requisitos do curso e aos padrões da sala de aula.

Para isso, as aulas devem ser estruturadas de maneira que permitam os professores a empregar técnicas de aprendizagem e recompensar os alunos por aderirem a essa estrutura.

Os professores devem recompensar os alunos por fazer visualizações perspicazes ou princípios de organização do material. Em suma, as escolas devem intensificar os esforços para recompensar os professores por tirarem proveito do aprendizado de ciências.

As pessoas também podem usar o aprendizado associado para estudar melhor. Então, associar coisas boas com aprendizado. Para alguns, pode ser uma boa xícara de chá enquanto lê os ensaios necessários.

Para outros, pode ser comer doces depois de fazer alguma programação para uma aula de ciência da computação.

Mais amplamente, também podemos associar o aprendizado para melhorar nossa memória. 

Um exemplo comum é lembrar os nomes de novas pessoas que você conhece em uma reunião com um cliente de fornecedor de software. Suponha que você conheça três novas pessoas chamadas Flor, Vadinho e Teodoro. 

Uma boa maneira de lembrar esses nomes é se apoiar no conhecimento que você já tem. Esses nomes associam-se a você pela obra clássica de Jorge Amado, “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, pois são os personagens principais. Assim, será fácil lembrar-se dos nomes.

Outro exemplo é “sorvete” empregado em um Serviço de levantamento topográfico. Muitos profissionais aprendem esta frase como uma forma de gravar a fórmula física “S = S0 + v.t”, que diz sobre o movimento retilíneo uniforme, no qual a posição final é resultado da soma entre a posição e a velocidade multiplicada pelo tempo.

“Sorvete” pode ser um comando bobo, mas é uma palavra muitas vezes fácil e divertida para que os estudantes lembrem do que uma fórmula descolada de suas realidades e aparentemente com pouca conexão.

A associação requer, é claro, mudar a forma como pensamos sobre a aprendizagem, dos incentivos à memória. Mas é uma forma de melhorar os resultados da aprendizagem simplesmente aproveitando a aprendizagem associativa.

Como aplicar o método de associação?

Os alunos enfrentam um conjunto muito mais complexo de decisões à medida que avançam no aprendizado. Por exemplo, “como devo estudar?”, “quanto devo estudar?”, “conheço o material?”, “qual material é mais importante?”.

Em outras palavras, alcançar um melhor desempenho nem sempre é óbvio. Isso é importante porque os alunos podem passar muito tempo no labirinto de decisões que tomam sobre o aprendizado enquanto continuam sendo “punidos” com notas ruins.

As notas também distorcem a forma como os alunos abordam a aprendizagem. Quando pesquisadores perguntam aos alunos como eles estudam, eles descrevem uma abordagem se estivessem estudando para um teste, muita memorização e estudos.

Eles descrevem uma abordagem diferente se estivessem realmente tentando aprender profundamente os conceitos de compreensão do material e suas aplicações práticas.

Muitas vezes há, então, uma clara diferença entre o tipo de aprendizado que produz uma boa nota no curso e o tipo de aprendizado que realmente leva a uma compreensão do conteúdo subjacente.

Mas não queremos apenas que os alunos resolvam este ou aquele problema ou qualquer problema em particular.

É necessário que alunos usem o que aprenderam para resolver problemas e soluções ambientais, tendo as ferramentas para raciocinar através de situações em que ainda nem pensamos.

As notas, mesmo as melhores, são apenas uma medida imperfeita do conhecimento durável e flexível que a maioria de nós deseja transmitir aos alunos. Isso é importante porque o desempenho que estamos recompensando não é exatamente o que queremos que os alunos façam.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.